Cogumelo Cordyceps militaris realmente funciona?

Famoso principalmente por reduzir a fatiga, melhorar a performance atlética e estimular o sistema imunológico, o Cordyceps militaris é um cogumelo funcional com uma variedade de benefícios comprovados à saúde, devido seu alto valor nutritivo e biofuncionalidades, e uma diversidade de potenciais usos farmacêuticos.

Reverenciado como uma etnomedicina importante há milênios no mundo oriental, este cogumelo é cada vez mais famoso no Ocidente e tem sido estudado extensivamente nas últimas décadas. Sua importância genética, nutricional e ambiental já foi consagrada na ciência moderna.

Então, se você quer saber se o cogumelo Cordyceps militaris realmente funciona, a resposta é: funciona, mas não faz milagres. É preciso estar ciente das propriedades comprovadas do fungo e saber filtrar o que é real e o que é sensacionalismo.

Nesse contexto, reunimos neste artigo completo tudo que você precisa saber sobre o Cordyceps militaris: o que é, quais seus usos tradicionais, para que serve no dia a dia, quais são seus potenciais benefícios à saúde humana e ainda respondemos a algumas questões frequentes sobre este cogumelo. Vamos começar? 

Antes de tudo, precisamos entender o básico: o que é o Cordyceps militaris? Este é um cogumelo pertencente a um dos maiores gêneros fúngicos da família Clavicipitaceae, o qual contém mais de 750 espécies. Dessas espécies, 35 tiveram seu uso documentado na medicina popular ou apresentaram alguma atividade bioativa relevante.3

Todavia, somente o Cordyceps sinensis e o Cordyceps militaris destacaram-se no meio científico, sendo os únicos mais frequentemente utilizados e estudados. Inclusive, mais de 60% das informações disponíveis sobre Cordyceps estão concentradas nessas duas espécies.³

O Cordyceps militaris costuma ser mais encontrado em ambientes de temperatura úmida e florestas tropicais de países da Europa, América do Norte, Leste e Sul Asiático, especialmente China, Coreia do Sul, Butão, Vietnã, Tailândia, Japão e Nepal.^4,3

As espécies de Cordyceps são fungos parasitas, principalmente, de insetos e outros artrópodes, com algumas poucas espécies parasitando outros fungos. O nome “Cordyceps”, aliás, deriva da palavra grega kordyle, que significa “taco”, e do sufixo latino -ceps, que significa “cabeça”.³

Os habitantes da China, Tibete, Nepal e Índia consomem espécies de Cordyceps há séculos, com o intuito de superar as condições rígidas das regiões montanhosas, como as baixas temperaturas e o baixo nível de oxigênio.²

Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), o uso do fungo é milenar. Conforme a tradição, além de tônico e alimento funcional, é usado no tratamento de diversos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e respiratórias, problemas no fígado e nos rins, doenças infecciosas e parasitárias, além de disfunções sexuais.²

Inclusive, na China, o Cordyceps é conhecido pelo nome dong chong xia cao, que literalmente significa “uma planta semelhante a um verme no inverno, que se transforma em uma planta verdadeira no verão”.¹

A partir dos anos 1980, a demanda de Cordyceps militaris e Cordyceps sinensis, assim como seu valor de mercado, começou a crescer esporadicamente, resultando na extração desmedida dessas espécies da natureza. Isso acarretou uma escassez desses fungos em crescimento natural, de modo que a maior parte da cultura de Cordyceps hoje em dia é feita artificialmente para suprir a demanda.³

Assim, com o passar do tempo, o uso de Cordyceps e seus derivados, como medicamentos, alimentos e tônicos, ganhou destaque globalmente e sua popularidade mundial só continua crescendo.³

Com o aumento do interesse no Cordyceps aumentando cada vez mais, uma gama de artigos começaram a ser publicados explorando suas propriedades. Assim, no último século, comprovou-se que há uma grande variedade de benefícios que o cogumelo pode oferecer à saúde humana.

Entre as atividades farmacológicas documentadas, o Cordyceps pode auxiliar no controle da glicose no sangue; tem ação hipolipemiante (controle de colesterol no sangue); antitumoral; antimicrobiana; antiviral; antiparasitária; anti-inflamatória; neuroprotetora; antioxidante e imunoprotetora.⁴

Portanto, Cordyceps militaris pode ser considerado um candidato importante para o tratamento de diferentes doenças. Vejamos mais adiante uma descrição mais detalhada de seus potenciais usos e benefícios.

O aumento do interesse da indústria farmacêutica resultou no surgimento de uma variedade de produtos à base de Cordyceps sendo comercializados nas farmácias, na forma de suplementos, cápsulas e extratos, para aumentar a imunidade, melhorar performance atlética, aumentar a energia, etc.

A transformação do fungo em produtos fitoterápicos facilita a ingestão dos nutrientes responsáveis pelas suas propriedades medicinais. No entanto, é preciso ter cuidado, pois alguns produtores prometem curas milagrosas e efeitos incondizentes com os resultados documentados nos artigos científicos.

Esse tipo de propaganda enganosa é perigosa, pois pode acabar incentivando uma pessoa a comprar o produto para um fim que o Cordyceps não é capaz de oferecer, em vez de procurar a ajuda médica profissional de que precisa, de modo a comprometer sua vida e saúde.

Por isso, é importante entender exatamente para que serve o Cordyceps e quais seus benefícios à saúde comprovados cientificamente, para não cair em nenhuma armadilha.

Em geral, o C. militaris é um cogumelo funcional que pode aumentar a energia e melhorar a saúde geral de um indivíduo, visto que é um superalimento rico em nutrientes essenciais para o corpo e a mente.

Entre os constituintes bioativos do cogumelo, foram identificados: cordicepina, ergosterol, carotenoides, manitol, proteínas, aminoácidos essenciais, óleos voláteis, minerais, vitaminas, nucleosídeos e esteróis, assim como diversos tipos de carboidratos, como mono, oligo e polissacarídeos.⁴

Esse conjunto extenso de nutrientes mostra a importância farmacológica do Cordyceps militaris e explica a gama de benefícios que ele pode oferecer à saúde humana. Todavia, antes de adentrarmos nesses possíveis benefícios, vejamos para que fins concretos esse cogumelo pode ser utilizado no dia a dia.

O sistema imunológico serve para proteger o corpo contra agentes invasores, como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Ele atua como uma defesa natural, identificando e combatendo esses microrganismos antes que causem doenças e ajudando o corpo a se recuperar mais rapidamente quando uma infecção ocorre.

Uma nutrição adequada fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento eficiente desse sistema. Devido à ação dos polissacarídeos presentes no material fúngico do Cordyceps militaris, o cogumelo exerce uma atividade imunomoduladora capaz de estimular a produção de células de defesa, de modo a fortalecer o sistema imunológico.

O Cordyceps militaris contêm vitaminas responsáveis por reduzir a sensação de cansaço e fadiga, além estabelecerem um metabolismo energético normal e proteger as células do organismo contra o estresse oxidativo, contribuindo para a manutenção do funcionamento normal do sistema imunológico, apoiando a formação de colágeno e aumentando a absorção de ferro no trato gastrointestinal.²

A atividade de redução da sensação de fadiga está correlacionada com o fortalecimento e o efeito ergogênico, ou seja, a melhoria do desempenho físico. A cordicepina, presente no cogumelo Cordyceps militaris, é o principal bioativo com potencial efeito ergogênico nesse fungo.

A cordicepina age de forma parecida com a creatina, como precursora indireta de ATP, aumentando o desempenho físico em sucessivas explosões de exercícios de curta duração e alta intensidade. Ou seja, o consumo de Cordyceps militaris pode melhorar a performance e a resistência física durante atividades intensas.

Sempre com o aconselhamento de um nutricionista ou médico especializado, o Cordyceps militaris pode ser incorporado às refeições do dia a dia, como parte de uma dieta saudável. Este cogumelo, além de suas propriedades medicinais e tônicas, é um alimento rico em nutrientes essenciais em uma alimentação equilibrada, de modo que é capaz de suprir os constituintes necessários no dia a dia para uma boa dieta.

Nas últimas décadas, o Cordyceps militaris tem sido estudado como um possível substituto natural a medicamentos sintéticos — tais como ibuprofeno e aspirina —, os quais, embora eficientes no tratamento de diversas condições, podem causar variados efeitos colaterais indesejáveis, que variam de leves a graves.⁴

Levando esse contexto em consideração, o que precisamos entender é que, o fato de um estudo científico ter encontrado evidências das propriedades farmacológicas do Cordyceps militaris não significa que um indivíduo comum terá esses mesmos resultados tomando o extrato de cogumelo em casa.

Existe um processo longo de estudos, verificação da segurança e riscos de uso, determinação de critérios para produção do medicamento, regulamentações sanitárias e legislativas, etc. Ou seja, esses potenciais benefícios do fungo ainda não podem ser aproveitados pela população geral.

Porém, para não deixarmos de citá-los, aqui estão algumas das propriedades e potenciais benefícios do Cordyceps militaris à saúde humana:

A inflamação pode ser provocada por diversas causas, como toxinas, lesões físicas, doenças contagiosas, reações do sistema imunológico e distúrbios metabólicos. Devido à sua capacidade de suprimir reações inflamatórias tanto agudas quanto crônicas, fungos medicinais como o Cordyceps militaris estão sendo atualmente estudados como possíveis medicamentos terapêuticos com ação anti-inflamatória, com resultados significativos.

O Cordyceps militaris ajuda o corpo a reduzir o estresse oxidativo, combatendo os radicais livres — moléculas instáveis produzidas naturalmente durante processos como a respiração celular ou devido a fatores externos como poluição, radiação, tabagismo e alimentação inadequada.

A ação antioxidante do C. militaris foi especialmente observada em seus polissacarídeos, no entanto outros compostos presentes no cogumelo, como ergotioneína, fenólicos, carotenoides e selênio, também contribuem para esse efeito.² Essa atividade fortalece o sistema imunológico, ajuda a reduzir inflamações, prevenir doenças crônicas e retardar o envelhecimento celular.

Pesquisas mostraram que misturas do cogumelo Cordyceps militaris têm potencial de auxiliar no tratamento de vários tipos de câncer, como os de mama, pulmão, intestino, bexiga, fígado, ovário, cérebro e pele. Em testes com camundongos, por exemplo, o uso do cogumelo, especialmente com mais cordicepina, reduziu o tamanho dos tumores e aumentou a sobrevivência dos animais.²

Além disso, substâncias presentes nesse cogumelo, como a cordicepina e o ergosterol, têm efeitos que ajudam a bloquear a inflamação, dificultar a formação de metástases (quando o câncer se espalha para outras partes do corpo) e fortalecer o sistema imunológico, enquanto polissacarídeos presentes no fungo também inibiram o crescimento de células tumorais.²

Em estudos com ratos, foi observado que a cordicepina presente no cogumelo Cordyceps militaris também pode ajudar no controle da diabetes tipo 2, ajudando na regulação da glicemia e a absorção de glicose. Além disso, algumas substâncias presentes nesse cogumelo, como certos polissacarídeos e lipídios, atuam bloqueando enzimas que aumentam o nível de açúcar no sangue.²

Estudos feitos em laboratório mostraram que o Cordyceps militaris tem ação antiviral contra diferentes tipos de vírus. Entre eles, estão o HIV, o vírus da herpes, o vírus Epstein–Barr (EBV) e o vírus da gripe. Essa ação acontece devido à interferência da cordicepina na capacidade de replicação desses vírus, inibindo a ação de enzimas essenciais para esse processo.⁵

O Cordyceps militaris contém carotenoides, responsáveis por sua coloração amarelo-alaranjada e potenciais benefícios como melhora da função cognitiva e redução do estresse. Estudos em roedores mostraram que seus polissacarídeos protegem o fígado, reduzindo danos às células hepáticas, graças às suas propriedades antioxidantes e de controle de gordura.²

Em humanos com problemas hepáticos, a suplementação com cordicepina por 8 semanas ajudou a prevenir o acúmulo de lipídios no fígado. O cogumelo também demonstrou ação protetora nos rins, inibindo alterações celulares ligadas a excesso de colesterol e, em camundongos diabéticos, ajudou a preservar a função renal.²

Além disso, uma pesquisa em humanos indicou que o C. militaris pode ser útil no tratamento da bronquite crônica, apresentando um efeito de estímulo ao sistema imunológico. No entanto, não foi observado impacto significativo no tratamento de infecções respiratórias mais comuns.⁵

O Cordyceps sinensis é tradicionalmente conhecido por seu uso milenar na alimentação e na medicina, sendo o cogumelo Cordyceps mais popular na China. No entanto, essa espécie é de difícil cultivo em laboratório e depende de condições naturais específicas para se desenvolver, o que, aliado à alta demanda, resulta em escassez e preços elevados no mercado.

Além disso, o C. sinensis cultivado in vitro apresenta limitações importantes, como a baixa ou nula produção de cordicepina e menores teores de aminoácidos e D-manitol em comparação ao fungo colhido diretamente da natureza — outro incentivo à procura de alternativas mais viáveis.²

Nesse contexto, o Cordyceps militaris destacou-se como o perfeito substituto, visto que pode ser cultivado artificialmente sem a necessidade de hospedeiros (insetos mortos) e de forma mais sustentável. Ademais, sua composição química é muito semelhante à do C. sinensis natural, sendo que os níveis de cordicepina e polissacarídeos no C. militaris cultivado artificialmente chegam até a ser mais altos que o C. sinensis.²

Embora estudos indiquem que o C. sinensis tenha maior influência sobre a microbiota intestinal e mais eficácia no tratamento de doenças respiratórias,² o C. militaris se destaca como a melhor opção em termos de acessibilidade, sustentabilidade e potencial terapêutico, oferecendo melhor custo-benefício na forma de suplemento.

Para aqueles que procuram respostas específicas a questões mais pontuais sobre o Cordyceps, separamos algumas questões mais frequentes sobre este assunto. São elas:

Como explicamos na seção anterior, o C. militaris é muito semelhante ao C. sinensis biologicamente. As maiores diferenças entre eles, no fim, são a facilidade de acesso, o modo de produção e o preço. O C. militaris será uma melhor opção de custo-benefício, pois sua produção em laboratório permite que ele seja mais acessível à população geral na forma de suplemento.

Conforme os estudos mais recentes realizados no meio acadêmico e científico, o Cordyceps militaris tem potencial confirmado para auxiliar no tratamento de diversos tipos de câncer. No entanto, ainda são necessários mais estudos sobre este assunto, assim como ensaios clínicos que testem a segurança e eficácia deste tipo de tratamento, antes de ser possível averiguar se este fungo é ou não capaz de curar de fato câncer.

Ou seja, o uso de suplemento de Cordyceps militaris não substitui o tratamento médico profissionalizado. Os tratamentos para câncer disponíveis na medicina moderna já foram testados e comprovados, e são baseados em evidências e décadas de estudo e pesquisa. Sempre consulte seu médico.

Atualmente, não há evidências científicas suficientes para afirmar se o Cordyceps militaris aumenta a testosterona em humanos. Alguns estudos realizados com roedores mostraram resultados promissores: a administração da cordicepina — composto bioativo presente no C. militaris — estimulou a produção de testosterona, melhorou a função testicular e aumentou a motilidade dos espermatozoides.²

No entanto, um estudo com homens jovens usando Cordyceps sinensis durante oito semanas não mostrou alterações significativas nos níveis de testosterona. Além disso, não existem estudos específicos avaliando o impacto do C. militaris sobre os hormônios sexuais masculinos.² Portanto, apesar do potencial observado em animais, não há provas de que o Cordyceps militaris aumente a testosterona em seres humanos.

O Cordyceps militaris é um cogumelo medicinal e um alimento funcional. Serve de suplemento alimentar e não é alucinógeno, ou seja, não contém compostos psicoativos em sua composição, diferentemente dos chamados cogumelos mágicos.

A forma de consumo do Cordyceps militaris varia conforme cada produto. O cogumelo pode ser produzido em forma de cápsulas, extrato, gummies, etc., e o modo de ingestão deve ser encontrado na embalagem do suplemento. Geralmente, extratos de C. militaris recomendam tomar 20 gotas ao dia, misturados no café, suco ou chá.

Variados estudos foram realizados utilizando espécies cultivadas artificialmente, em vez de extraídas direto da natureza, e os resultados são igualmente promissores. Isso indica que a maneira de cultivar os cogumelos não interfere nas suas atividades biofuncionais.3

Não há contraindicações de uso de Cordyceps militaris em combinação com extratos de outros cogumelos medicinais. É possível misturar variados tipos de extratos e experienciar todos os benefícios dos cogumelos, por exemplo com os extratos de Juba de Leão, Reishi e Chaga.

Com o crescimento da popularidade dos cogumelos medicinais, também a indústria de fitoterápicos e de suplementos alimentares está crescendo, e já é possível encontrar Cordyceps militaris à venda no Brasil. Porém, no momento, o mercado ainda está em desenvolvimento, e o enfoque da produção é nos extratos.

Extratos e suplementos de Cordyceps militaris podem ser encontrados à venda principalmente em lojas virtuais. A própria Natureza Divina é um exemplo de marca que distribui extratos de cogumelos medicinais de qualidade, para compra online, com entregas para todo o Brasil! Compre nosso extrato de Cordyceps militaris no link a seguir: Extrato de Cogumelo - Cordyceps Militaris.

O Cordyceps militaris é um cogumelo funcional de grande potencial terapêutico, com uma longa tradição de uso na medicina oriental e respaldo crescente da ciência moderna. Sua ação contra a fatiga, melhora na performance física e fortalecimento do sistema imunológico fazem dele um suplemento e fitoterápico muito procurado na atualidade.

No entanto, é essencial compreender que seus benefícios mais promissores continuam, em grande parte, restritos a estudos laboratoriais e testes com modelos animais. A transposição desses resultados para o uso clínico em seres humanos exige mais pesquisa, padronização e rigor científico. Apesar de sua crescente popularidade, ainda há lacunas significativas em relação à biossegurança, efeitos adversos, padronização de compostos e regulamentações adequadas.

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1. HOU, Joseph P.; JIN, Youyu. The healing power of Chinese herbs and medicinal recipes. New York; London: The Haworth Integrative Healing Press, 2005.

2. JĘDREJKO, K.J.; LAZUR, J.; MUSZYŃSKA, B. Cordyceps militaris: An Overview of Its Chemical Constituents in Relation to Biological Activity. Foods, v. 10, n. 11, 2634. https://doi.org/10.3390/foods10112634.

3. OLATUNJI, Opeyemi Joshua et al. The genus Cordyceps: An extensive review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. Fitoterapia, v. 129, p. 293–316, set. 2018. https://doi.org/10.1016/j.fitote.2018.05.010.

4. PHULL, Abdul-Rehman; AHMED, Madiha; PARK, Hye-Jin. Cordyceps militaris as a Bio Functional Food Source: Pharmacological Potential, Anti-Inflammatory Actions and Related Molecular Mechanisms. Microorganisms, v. 10, n. 2, 405, fev. 2022. https://doi.org/10.3390/microorganisms10020405.

5. SHWETA; ABDULLAH, S.; KOMAL; KUMAR, A. A brief review on the medicinal uses of Cordyceps militaris. Pharmacological Research — Modern Chinese Medicine, v. 7, jun. 2023. https://doi.org/10.1016/j.prmcm.2023.100228.