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Óleo Essencial de Gerânio - Phytoterapica - 5ml

Na aromaterapia, o óleo essencial de gerânio (Bourbon) é considerado um equilibrante psíquico, o que auxilia no tratamento contra a ansiedade. Ótimo para pele oleosa. Saiba mais...
R$ 53,00

Gerânio
O gerânio (Pelargonium graveolens), ou malva-cheirosa, é uma planta medicinal e aromática que pertence ao gênero Pelargonium, o qual é responsável por agrupar diferentes espécies de “gerânios”. Neste gênero, encontram-se aproximadamente 200 espécies de plantas perenes, cujas sucessivas hibridações naturais ou artificiais deram origem a plantas muito semelhantes entre si. Por este motivo, a identificação e a diferenciação entre elas nem sempre é uma tarefa fácil, o que exige um profissional com certa experiência em morfologia vegetal para fazê-la. Neste processo, inclusive, a coloração das flores da planta em questão é menos importante do que as características de suas folhas e seus hábitos, o que põe em xeque o velho costume de classificar os gerânios apenas pela “cor das flores”.

Óleo Essencial de Gerânio
Dentre as espécies de gerânio, a Pelargonium graveolens é uma das mais perfumadas, razão pela qual é uma das preferidas para a extração de óleo essencial. O óleo essencial de gerânio, obtido a partir das partes aéreas da planta, apresenta-se como um líquido pouco denso, brilhante e de coloração que varia do amarelo pálido ao amarelo esverdeado. Cheira a rosas, por vezes com um fundo mentolado/herbal, e seu rendimento é quase sempre baixo, ficando entre 0,2 e 1,1%. Contêm, dentre outros elementos, citronelol, geraniol, formiato de citronelil, linalol, 6,9-guaiadieno, formiato de geranila, geranial e iso-mentona, sendo o geraniol, ou rhodinol, o elemento chave na determinação do seu valor comercial.

O óleo essencial de gerânio apresenta diversas propriedades interessantes. Como analgésico, cicatrizante e anti-séptico, mostra excelentes resultados em casos de queimaduras, feridas e úlceras. Mostra-se, também, ativo contra diversas espécies de Candida, sendo, portando, um poderoso óleo antifúngico. Na pele, trata-se de um tônico suave, com ação adstringente, que limpa e refresca, sendo empregado em diversos produtos do tipo “skin care”. Além disso, seus elementos, de propriedades semelhantes aos hormônios femininos, são capazes de exercer efeitos calmantes, antidepressivos e sedativos que ajudam a atenuar todos os desconfortos causados pela TPM – razão pela qual é considerado o “óleo da mulher”. O óleo essencial de gerânio também é um ótimo repelente de insetos e um dos poucos óleos que podem ser usados em quase todo o tipo de mistura (blends). Na perfumaria, é empregado com o objetivo de dar um toque “rosado” e “aveludado” às mais diversas composições. Neste segmento, apenas os óleos com bastante geraniol, como o gerânio bourbon e gerânio África, são empregados. São estes, também, os dois únicos aceitos pela indústria de alimentos.

Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.

A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.

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